quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ÁLVARO RÊGO CABRAL

A 17 de Novembro de 2009, entreguei ao Director do Agrupamento de Escolas de Tourais-Paranhos, Mestre José Carlos Lopes, uma proposta de atribuição do nome do engenheiro e escritor Álvaro Rêgo Cabral à Biblioteca Escolar do Agrupamento, a ser considerada pelo respectivo Conselho Geral.

Conheço parte da obra literária de Álvaro Rêgo Cabral, cujo valor é reconhecido pela crítica e mereceu a atribuição de um prestigiado prémio literário. Sabendo que nasceu em Paranhos da Beira e que esta localidade pertence à área de influência pedagógica da Escola EB 2 3 de Tourais-Paranhos, senti-me no dever de propor este reconhecimento da comunidade educativa a um escritor local de mérito através da Biblioteca Escolar.

Mas quem é Álvaro Rego Cabral?

Álvaro Rêgo Cabral, que assina A. Rêgo Cabral e escreveu sob o pseudónimo de Estorieira Santos, nasceu em Paranhos da Beira, concelho de Seia, em 1915. Os seus pais eram professores. Engenheiro Civil (reformado). Reside em Lisboa.

Frequentou o Liceu José Falcão em Coimbra e o Alexandre Herculano no Porto, cidade onde se formou em Engenharia Civil.
Enquanto assessor do Prof. Correia de Araújo, foi chamado a dirigir a construção da base de S. Jacinto, em Aveiro. Realizou trabalhos de engenharia um pouco por todo o mundo lusófono, de Brasil a Macau, até se fixar em Angola, onde dirigiu ou colaborou em grandes obras de engenharia.

No início dos anos 60, regressou a Lisboa e foi nomeado Director de Transportes Terrestres do Ultramar. Logo depois, o Prof. Adriano Moreira convenceu-o a regressar a Angola para orientar a ampliação da rede rodoviária da então província ultramarina.

O início da sua actividade literária remonta a 1968, com “Lenda de São Miguel e outras prosas”. Até aí, publicara alguns estudos técnicos e etnográficos. Até 1975, publicou 3 romances, um livro de memórias e um ensaio político. Em 1974, foi distinguido com o Prémio Fernão Mendes Pinto - 45º Concurso de Literatura Ultramarina.

A publicação do primeiro volume da trilogia “N’gi / Nós / Gente”, em 1994, marca o início da sua segunda fase literária, mais estruturada e desenvolta, assinando com o pseudónimo Estorieira Santos.

Em 2005, publicou o ensaio “De religiões : na pista do livro terceiro de António Damásio” (Fundação Lusíada) e tem colaborado no Jornal de Santa Marinha (Seia) com uma crónica quinzenal intitulada “Nótulas meio-heréticas”.

PRINCIPAIS OBRAS / TRABALHOS PUBLICADOS

1962 - Aspectos palpitantes da economia rodoviária ultramarina (Junta de Investigações do Ultramar, Lisboa)
1965 - O Quimbundo e a expressão popular portuguesa (in: Boletim Cultural : Boletim da Câmara Municipal de Luanda / Repartição de Estatística Cultura Propaganda e Turismo. - Nº6, Janeiro/Março, 1965, p. 10-27)
1965 - Eficiência : eis a questão (in: Boletim Cultural da Câmara Municipal Luanda - nº 6, Jan./Mar 1965, p. 13/27)
1965 - Discussões : Capacidade de tráfego e segurança da circulação (in: 1ªs Jornadas Luso-Brasileiras de Engenharia Civil. II.- Lisboa (s.n.), 1965.- p.430-438)
1968 / 1969 - Lenda de São Miguel e outras prosas - Crónicas (Soc. Expansão Cultural, Lisboa)
1970 - Crisóis de S. Miguel - Romance (Soc. Exp. Cultural, Lisboa)
1971 - Tundavala, a oeste de Cassinga - Memórias (Sociedade de Expansão Cultural, Lisboa)
1972 - Jamba : uma semana de Outubro - Romance (Soc. Exp. Cultural, Lisboa)
1974 - A Vingança de Macário - Romance (Sociedade Expansão Cultural, Lisboa) - Prémio Fernão Mendes Pinto (45º Concurso de Literatura Ultramarina, 1974).
1975 - O Gatilho (Sociedade Expansão Cultural, Lisboa)
1975 - Hora de Esperança - Ensaio político (Soc. Exp. Cultural, Lisboa)
1994 - N’gi (1) - 1º volume da trilogia N'Gi / Nós / Gente - Romance, Litografia Amorim
1995 - Nós, Deus e o Diabo, e o tempo, esse busilis! (1) - 2º volume da trilogia N'gi / Nós / Gente - Romance,
Litografia Amorim
1996 - Gente!, Deus é o diabo!!!... e o tempo...? esse quid frio que tudo reduz a vírgulas, a pó, a nada de nada... ??? (1) - 3º volume da trilogia N'Gi / Nós / Gente - Romance, Litografia Amorim
1997 - Rosas brancas : (romance intemporal) (1)
1998 - Em plena guerra colonial : romance-retrato (1) - Romance, Litgrafia Amorim, Lisboa
1999 - Ao espelho (1) - Romance, Litgrafia Amorim, Lisboa
2005 - De religiões : na pista do livro terceiro de António Damásio - Ensaio, Fundação Lusíada, Lisboa

(1) – Publicados com o pseudónimo Estorieira Santos.

Fontes:
Jornal de Santa Marinha nº 76, 16 a 30/04/1996 (cont. no nº 77)
José Alberto Ferreira Matias - Jornal de Santa Marinha nº 76, 16 a 30/04/1996




quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

NOVO "ATAQUE" À BOMBARDA A 23 DE JANEIRO


No próximo Sábado, 23 de Janeiro, a partir das 16 horas, a Rua de Miguel Bombarda volta a animar-se com a inauguração simultânea de exposições nas mais de vinte galerias do quarteirão.

A “rua das galerias”, com 650 m de extensão, começou por chamar-se Rua do Príncipe, em honra do futuro D. João VI, e já aparecia no famoso mapa redondo de Black (Porto, 1813). Já com o actual traçado, foi rebaptizada após a implantação da República, em 1910, com o nome do médico e revolucionário republicano Miguel Bombarda.

Nos últimos anos, tem-se assistido a uma grande concentração de galerias de arte e lojas de design no quarteirão, que partilham uma estratégia de iniciativas comuns, como as inaugurações simultâneas. Actualmente, a Miguel Bombarda é o centro artístico da cidade.

Para 2010, segundo fonte do CCB (Centro Comercial Bombarda), estão previstas inaugurações simultâneas nas seguintes datas:

23 Janeiro
06 Março
17 Abril
05 Junho
18 Setembro
06 Novembro

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Pio Silva

Pio Silva, "New York After", 2009

Há dias, a propósito do Haiti (da medonha tragédia que se abateu sobre este pequeno país que reparte a ilha Hispaníola com a República Dominicana, de caras com Cuba), procurei saber de artistas portugueses que terão andado por essas paragens mas só encontrei um jovem artista francês luso-descendente, Pio Silva, que viveu e trabalhou na República Dominicana.

É inevitável encontrarmos portugueses nos recantos mais improváveis e omissos do planeta (12 no Haiti, à data do sismo), cumprindo a sua vocação de exploradores, aventureiros e comerciantes totalmente adaptados ao meio adoptivo e cultura adoptada.

Pio Silva é disso exemplo. Nascido em Paris em 1970, entre 1994 e 2003 viveu e trabalhou em França, Grécia, Senegal, Brasil, Tunísia, República Dominicana, Bahamas, Mexico, Cuba. Actualmente, vive entre Paris e Lisboa. Trabalha na capital portuguesa desde 2003, desenvolvendo um curioso trabalho criativo recorrendo a materiais vulgares, de uso corrente (arame, fios eléctricos, tubos de plástico, fita adesiva de várias cores, etc.), propondo uma revisitação dos letreiros e anúncios de néon – que tanto clareiam os céus de Las Vegas como iluminam as noites de Santo Domingo ou de Havana, locais bem conhecidos do artista, que passou largas temporadas no México, Bahamas e Cuba, para além da Grécia e Senegal.

Pio Silva nasceu em Paris em 1970.
Formado em Design de mobiliário na Andée Charles Boulle School, Paris, França (1988-1991) e na Cfa Rueil-malmaison, França.

Exposições individuais e colectivas

“The new normal” arthobler gallery , Porto (Novembro 2009)
“ Guantanamo “ na ler devagar / ARThobler gallery , Lisboa (Setembro 2009)
“ Palco das artes e cultura Chiado “ associação de valorização do chiado . Lisboa (Julho a Setembro 2009)
Artmadrid Fair - Espanha. Galeria Artlounge, Lisboa (Fevereiro 2009)
”Terras ocupadas” , Galeria Artlounge, Lisboa (Novembro 2008)
Exposição na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, Lisboa (Fevereiro 2004)
Exposição no Palácio Sotto Mayor, Lisboa (Maio 2004)
Exposição na casa da Guia, Cascais (Dezembro 2003)
Exposição no Hotel Cohiba, Habana, Cuba (Novembro 2001)
Exposição no Viva Maya Hotel" Playa del Carmen, Mexico (Abril 2000)
Exposição no Viva Dominicus Hotel, Rep. Dominicana (Novemnro 1999)
Exposição no Club Med, Cap Skiring, Senegal (Fevereiro 1996).

De 1994 a 2003 trabalhou como designer para os Ateliers Devineaux (Paris, França), Club Mediteranée (França , Grécia, Senegal , Brasil . Tunisia), Viva resorts (República Dominicana, Bahamas, México, Cuba).

Entre 2006 e 2009, desenvolveu o projecto “Pio For Boss” para a Hugo Boss Espanha&Portugal.

domingo, 10 de janeiro de 2010

José Santos expõe no Museu de Resende



Museu Diocesano

Fotografias de José Santos em Lamego
.
No dia 20 de Fevereiro, pelas 15.30 horas, será inaugurada no Museu Diocesano de Lamego - Casa do Poço, uma exposição de fotografias de José Santos, da série "Senhor e Deus".



Fotografias de José Santos em Resende

A convite da Câmara Municipal de Resende, José Santos expõe no Museu Municipal dois conjuntos de fotografias com o nome genérico "2010 cores". A inauguração decorreu no Sábado, dia 16 de Janeiro e a exposição decorre até 28 de Fevereiro. Ver notícia no site do Museu.
.

Entretanto, séries anteriores de fotografias de sua autoria podem ser (re)vistas em www.olhares.com/Jose210.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Opções e futuros em Lisboa

- Diversos - Opções & Futuros - Espaço Fundação PLMJ (Rua Rodrigues Sampaio, 29 – Lisboa), de 6 de Janeiro a 13 de Fevereiro 2010
- André Romão - Kunsthalle Lissabon (Rua Rosa Araújo, 7-9 – Lisboa), de 8 de Janeiro a 14 de Fevereiro 2010
- Susanne Themlitz – Galeria Ermida Nossa Senhora da Conceição - Mercador do Tempo (Travessa do Marta Pinto, 12 – Lisboa), de 09 de Janeiro a 07 de Fevereiro 2010
- Gonçalo Sena e Paulo Brighenti - Baginski, Galeria/Projectos (Rua Capitão Leitão, 51-53 – Lisboa), de 20 de Janeiro a 6 de Março 2010

Susanne Themlitz, "O Estado do Sono", 2008 (do blog alexandrepomar.typepad.com)


Jovens Artistas mostram tendências da Arte
.

No Espaço Fundação PLMJ, a 5ª edição do projecto “Opções & Futuros” reúne obras de 13 jovens artistas, recentemente adquiridas pela Fundação PLMJ.

A exposição oferece uma panorâmica das tendências da arte em Portugal dada a diversidade de temas e de técnicas das obras expostas e até dos percursos artísticos de Ana Janeiro, Ângelo Ferreira de Sousa, Beatriz Albuquerque, Carla Cruz, Carlos Noronha Feio, Dalila Gonçalves, Gabriel Abrantes, Isabel Brison, Isabel Ribeiro, Joana Bastos, José Nuno Lamas / Valter Ventura, Luísa Mota e Vasco Barata.

Na Kunsthalle Lissabon, André Romão apresenta “O Inverno do (Nosso) Descontentamento”, uma série de obras sobre o tema da mudança. A exposição integra o ciclo “O Estado Perfeito” e dá continuidade a exposições anteriores: “Nada dura para sempre” (Galeria Pedro Cera) e “Tudo dura para sempre” (Museu da Cidade). O artista vem tratado a problemática do indivíduo em sociedade, confrontado com a passagem do tempo e os riscos e medos da mudança.

André Romão nasceu em Lisboa em 1984 e expõe desde 2000. Em 2007, foi o vencedor do Prémio EDP Novos Artistas 2007.

Susanne S.D. Themlitz (n. Lisboa, 1968) apresenta na Galeria Ermida Nossa Senhora da Conceição a instalação intitulada “Silêncio” – que dá continuidade à série “Paisagens Paralelas - Parallel Landscapes”, que iniciou em 2007.

“Silêncio” é composta por cinco esculturas em bronze e alumínio, apresentando uma desafiadora combinação de elementos relacionados com o mar, a pesca, o tempo suspenso, a paisagem invisível.

A galeria Baginski vai apresentar duas instalações (pintura, escultura, desenho e fotografia), de Gonçalo Sena (n. Cascais, 1984) e Paulo Brighenti (n. Lisboa, 1969), entre 20 de Janeiro e 6 de Março.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

2010, Ano Internacional da Biodiversidade

De acordo com a resolução 61/203 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 20 de Dezembro de 2006, 2010 será o Ano Internacional da Biodiversidade.

Por Biodiversidade entende-se a diversidade biológica, ou seja, a variedade de genes, espécies e ecossistemas que constituem a vida no planeta.

A decisão levou em conta a perda contínua da biodiversidade, com graves consequências para o mundo natural e o bem-estar humano. A natureza fornece-nos os elementos necessários à nossa vida e ao nosso bem-estar, havendo um limite para a capacidade de reposição natural e de substituição, pelo engenho humano e pela tecnologia, desses serviços naturais. Além disso, a natureza está na base de numerosas actividades recreativas, turísticas e culturais.

As principais causas de alterações nos habitats naturais, resultantes dos sistemas intensivos de produção agrícola, da construção, da exploração de pedreiras, da sobrexploração das florestas, oceanos, rios, lagos e solos, da introdução de espécies alóctones invasivas, da poluição e, cada vez mais, das alterações climáticas globais.

O ponto alto do Ano Internacional da Biodiversidade será a Convenção sobre Diversidade Biológica (Convention on Biological Diversity), cujo objectivo será envolver as mais diversas organizações e agentes internacionais no combate à perda da biodiversidade, através do estabelecimento de acordos multilaterais ambientais.

Parar a perda da biodiversidade é uma absoluta prioridade para a EU e um objectivo essencial para a Humanidade” (Stavros Dimas - Comissário Europeu do Ambiente).
.
Documentos:
Decreto Lei nº 21/93 de 21 de Junho - ratifica a Convenção da Biodiversidade (pdf).
RCM nº 152/2001 de 11 Outubro - aprova a Estratégia Nacional da Conservação da Natureza e Biodiversidade (pdf).
.

TITAN 09 - Ilustração em Design

Ilustração de Bernardo Carvalho (do blog ilustração/BD)

O ilustrador Bernardo Carvalho foi o único vencedor português da primeira edição do Concurso Internacional de Ilustração em Design - TITAN 09. Ver lista de artistas premiados e declaração do júri.
O concurso é uma iniciativa da ESAD – Escola Superior de Arte e Design de Matosinhos, Câmara Municipal de Matosinhos e Administração dos Portos do Douro e Leixões, a realizar anualmente. Os trabalhos concorrentes estiveram expostos na Galeria Municipal, em Matosinhos, entre 28 de Novembro e 31 de Dezembro de 2009.

Bernardo Carvalho (Lisboa, 1973), é formado em Design de Comunicação e iniciou-se na ilustração para a infância com o guia juvenil da Expo 98.

Participou em diversos projectos pedagógicos para museus e ilustra livros infantis para o Planeta Tangerina e Caminho. Na Ar.Co de 2008, em Lisboa, orientou um workshop de ilustração infantil.

Em 2006, recebeu uma Menção Honrosa no Prémio Nacional de Ilustração (“Pê de Pai”, texto de Isabel Minhós Martins, Planeta Tangerina) e, em 2007, uma Menção Especial (“A Grande Invasão”, texto de Isabel Minhós Martins, Planeta Tangerina).

JOSÉ MARQUES DA SILVA

A recente comemoração do centenário da luz eléctrica em Seia, progresso devido principalmente a António Marques da Silva (Gouveia, 1868 – Seia, 1953), fez-me lembrar outro Marques da Silva seu contemporâneo e grande arquitecto portuense.

José Marques da Silva (Porto, 1869-1947) concluiu em 1882 o Curso de Arquitectura na Academia Portuense de Belas Artes e obteve em 1886 o título de Arquitecto Diplomado pelo Governo Francês. Ver biografia completa no site da UP.

Projectou edifícios emblemáticos da cidade do Porto, com destaque para a Estação de São Bento (1896-1900/1916), o actual edifício do Teatro Nacional de São João (1909, após um incêndio ter destruído o primitivo Real Teatro de São João, em 1908), a Casa de Serralves (a jóia nacional da Arte Déco, iniciada em 1925) ou a nova igreja de Cedofeita (1899/1906), assim como em Guimarães: Templo de São Torcato, Santuário da Penha, sede da Sociedade Martins Sarmento, mercado (1927). Participou activamente no desenho actual da baixa portuense, concebendo diversos prédios modernos – entre os quais o das antigas Galerias Palladium (1914), na Rua de Santa Catarina, e da Companhia de Seguros “A Nacional” (1919), na Praça da Liberdade.

Em 1913, foi nomeado Director da Escola de Belas Artes do Porto. Participou nas principais reformas do ensino artístico. Projectou os liceus Alexandre Herculano (1914) e Rodrigo de Freitas (1918) e instalou definitivamente a Escola de Belas Artes no Palacete de S. Lázaro.

Aproximou-se da Arte Déco após 1925, ano em que visitou a Exposition Internationale de Arts Décoratifs et Industriels Modernes em Paris, com o seu amigo Carlos Alberto Cabral (1895-1968), 2º Conde de Vizela, para quem desenvolveu o projecto original da Casa de Serralves, atribuído a Charles Siclis, cuja construção se iniciou nesse mesmo ano.

No seu antigo atelier, ao lado da sua moradia na Praça Marquês de Pombal, encontra-se o Instituto Arquitecto Marques da Silva.



Teatro Nacional de São João, de Marques da Silva (bilhete-postal da época)