quinta-feira, 17 de outubro de 2013

CAM assinala trigésimo aniversário com uma grande exposição comemorativa

Arranca hoje, com Alberto Pimenta, o Ciclo de Performance


Assinalando o 30º aniversário do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste  Gulbenkian, em Lisboa, decorre até janeiro de 2013 um conjunto de iniciativas marcantes, entre as quais se destacam a exposição comemorativa, intitulada "Sob o Signo de Amadeo. Um Século  de Arte", e o Ciclo de Performance.

Centrada na exposição de 170 obras de Amadeo de Souza-Cardoso, quase todas as obras do pintor amarantino existentes no CAM, a exposição comemorativa percorre um século de arte, desde 1910 até ao presente, e pode ser visitada até 19 de Janeiro de 2014. Trata-se de uma grande exposição, com curadoria de Isabel Carlos, Ana Vasconcelos, Leonor Nazaré, Patrícia Rosas e Rita Fabiana, mobilizando um conjunto significativo de obras (350) da vasta coleção do Centro de Arte Moderna (cerca de 10 mil obras). Sob o signo de Amadeo, a exposição apresenta obras representativas do modernismo português e da arte internacional do século XX, em diálogo (átrio - obras de  arte pop britânicas), com interesse retrospetivo (Galeria 1 – obras-primas da arte moderna e contemporânea) abrangendo a pintura, desenho, escultura, fotografia e vídeo (Sala Polivalente – colecção de filme e de vídeo). A ideia do palco e da teatralidade é o fio condutor do conjunto diversificado de obras patentes na Sala de Exposições Temporárias. A exposição comemorativa abrange praticamente todos os espaços do CAM, inclusive os quartos de banho.

Em outubro e novembro, tem lugar o Ciclo de Performance, com a apresentação semanal (quintas-feiras, às 13h00 e às 17h00) de uma obra/artista. Alberto Pimenta, um dos percursores da performance em Portugal, será o primeiro (hoje, 17 de outubro), seguindo-se Pedro Tudela (24 de outubro) e Ramiro Guerreiro (31 de outubro). Em novembro, será a vez de Joana Bastos (dia 7), Musa paradisíaca (14), Martinha Maia (24) e Isabel Carvalho (28). As performances terão uma ligação ao espaço, coleção e história do museu.

Alberto Pimenta inaugura o Ciclo de Performances. Em 1977, Alberto Pimenta realizou no Zoo de Lisboa o happening “Homo Sapiens”. Fechou-se numa jaula com uma tabuleta onde se lia “Homo Sapiens”.

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