terça-feira, 23 de junho de 2015

Para ver e apreciar antes de morrer


1001 edifícios que temos de ver antes de morrer. Ou a volta ao mundo em 1001 obras-primas da Arquitetura. Não faltam os portugueses Siza Vieira e Souto Moura, acompanhados de João Mendes Brito, Mário de Abreu, Manuel Norte Júnior. As obras-primas em território luso são: Casa da Música (Rem Koolhaas), Salão de Chã da Boa Nova (Siza Vieira), Centro de Artes Visuais de Coimbra (João Mendes Ribeiro), Estádio Municipal de Braga (Souto Moura), Museu Marítimo de Ílhavo (ARX Portugal), Mosteiro dos Jerónimos (Boitac, De Castilho, De Torralva), Jardim João de Deus - Penafiel (Siza Vieira), Piscina de Marés em Leça da Palmeira (Siza Vieira), Metro de Lisboa (Manuel Norte Júnior), Gare do Oriente (Santiago Calatrava), Palácio da Pena - Sintra (Barão von Eschweg, Garagem Passos Manuel - Porto (Mário de Abreu), Pavilhão de Portugal no Parque das Nações - Lisboa (Siza Vieira), Quinta da Malagueira - Évora (Siza Vieira), Convento de Mafra (Ludovice), Elevador de Santa Justa (de Ponsard), Mosteiro de Santa Maria da Vitória - Batalha (Huguet).
Ao todo, 937 páginas de belas obras.

João Noutel vence Prémio de Pintura Abel Manta 2015


"Esta Gente", acrílico s/tela - pintura de Sérgio Reis selecionada para a exposição coletiva do Prémio Abel Manta de Pintura 2015. Participaram 50 artistas, com 70 obras, das quais apenas 13 foram indicadas para a exposição.

João Noutel, artista natural do Porto (n. 1971) e residente em Lisboa foi o vencedor da 6ª edição do Prémio Abel Manta de Pintura 2015, com a obra “Analphabetic Lovers” (2012, técnica mista s/MDF, 140x100 cm). Concorreram 70 obras de 50 artistas, 13 das quais foram selecionadas para exposição no Museu Abel manta, em Gouveia, a inaugurar no dia 07 de agosto.
Uma obra minha e outra do artista senense Ricardo Cardoso foram selecionadas, “Esta Gente” e “Animal desvairado faz de mim um escravo I”, respetivamente, assim como uma obra de Susana Chasse, Maria Antonieta Martinho, Conceição Fragueiro, Ana Weber, Catarina Machado, Maria de Lurdes Fonseca, Fátima Teles, António Manuel Pires e Inês Bessa. João Noutel concorreu com duas obras e serão ambas expostas.
O júri de seleção do Prémio Abel Manta de Pintura, no valor de 5000 euros, foi constituído pela arquiteta Isabel Manta, neta do pintor Abel Manta, pela artista plástica Mónica Nogueira e pelo arquiteto Raimundo Aires.
João Noutel, “Analphabetic Lovers” (2012, técnica mista s/MDF, 140x100 cm)
 

Mural E Agora? - Artis XIII


Pintura de mural com 4 X 14 metros no Festival ARTIS XIII, na avenida junto à Central de Camionagem de Seia, pelos artistas Alexandre Magno da Silva, Luiz Morgadinho, Ricardo Cardoso, Sérgio Reis, Virgínia Pinto e Vitor Zapa.

Início da obra coletiva. Foto: Mário Jorge Branquinho

 
"The end". Da esquerda para a direita, "os culpados do costume": Alexandre Magno, Vítor Zapa, Sérgio Reis, Virgínia Pinto, Ricardo Cardoso, Luiz Morgadinho. Foto: Mário Jorge Branquinho.

Vista parcial do mural com 14 metros de comprimento

Um desenho com 40 anos


Fernando Augusto Rocha enviou-me este desenho com quase 40 anos. Uma brincadeira a propósito da dificuldade de se arranjar, então, acomodações em conta para estudantes, no Porto. Corria o ano de 1978, o nosso primeiro ano na ESBAP... depois de um ano propedêutico, com trabalho comunitário (serviço cívico), e complicados exames nacionais de acesso.

Exposição retrospetiva da obra de Júlio Vaz Saraiva

 Vista parcial da exposição


Exposição retrospetiva da obra de Júlio Vaz Saraiva na galeria de exposições temporárias do Posto de Turismo de Seia, integrada na Artis XIII. JVS entrou com 16 anos para o gabinete de desenho da Empresa Hidroelétrica da Serra da Estrela. Até à data, a poucos dias de celebrar 87 anos, realizou diversos trabalhos na área do desenho e da ilustração, projetos de valorização do Património e artes decorativas.
Artigo sobre Júlio Vaz Saraiva no jornal Porta da Estrela nº 1011, 15 de maio 2015.



Arte Sacra em Seia


Espaço Museológico da Santa Casa Misericórdia de Seia. Para além do célebre "Enterro do Senhor", retábulo escultórico em pedra de Ançã, séc. XVI, podemos apreciar uma “Santa Clara”, escultura em pedra de Ançã, séc. XVI, um “Santo António”, escultura em madeira, policromada e dourada, séc. XVIII e um “São Francisco Xavier”, escultura em madeira policromada, séc. XIX. Esculturas verdadeiramente emocionantes.

Recomendam-se visitas - sextas e sábados, das 09:30-12:30 e das 14h-18h. Nos restantes dias, mediante marcação prévia (Telef: 238 313 193 / 964 006 109 |Email: museu@misericordiadeseia.pt



A corrupção não tem rosto - video do 12ºE

Reinterpretação da Guernica com materiais reutilizáveis

A turma do 12ºE de Artes Visuais do Agrupamento de Escolas de Seia apresentou na Artis XIII um trabalho coletivo de interpretação da Guernica (Picasso, 1937), realizado nas aulas de Oficina de Artes, e recebi hoje a notícia de que o video realizado nas aulas de Oficina Multimédia B, "Corrupção, um crime sem rosto", também um trabalho coletivo, foi distinguido com uma Menção Honrosa no Concurso Nacional de Imagens Contra a Corrupção. A entrega de prémios está marcada para o dia 13 de maio, em Lisboa. Os videos distinguidos com prémios e menções honrosas serão legendados em inglês e publicados no site das Nações Unidas.


"Experiências do presente peneiram o futuro", performance de Ricardo Cardoso


"Experiências do presente peneiram o futuro", performance de Ricardo Cardoso com produção de obras ao vivo junto ao mercado de Seia. O ARTISta em acção.
"Experiências do presente peneiram o futuro", performance de Ricardo Cardoso. Um pequeno video da hora 3.


José Maia vence Grade Prémio da I Bienal de Gaia


As escolhas dos júris nunca são fáceis, Agostinho Santos. Parabéns a José Maia e Diana Pereira. Visitem a Bienal de Arte de Vila Nova de Gaia, com abertura prevista para o dia 11 de julho 2015.

Atelier de artista


Este pequeno livro revelou-se uma agradável surpresa, logo a seguir ao preço (3,50 € - preço normal e 3,15 € na FNAC). "Atelier", de Diogo Freitas da Costa (n. 1972, licenciado em Pintura pela FBAL) divulga o trabalho de atelier de 12 artistas portugueses em jeito de conversa com os próprios. Pelo meio, despertam-se algumas questões fulcrais da arte contemporânea, que suscitam reflexão. Os artistas são: Ana Vidigal, Pedro Calapez, Julião Sarmento, Rui Sanches, Susana Gaudêncio, Joana Vasconcelos, Bruno Pacheco, Alexandre Farto / Vhils, João Pedro Vale, Miguel Palma, Vasco Araújo e Ricardo Jacinto. O livro é editado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos.

A Geometria Escondida nas Pinturas do Naturalismo

O Museu José Malhoa, Caldas da Rainha, oferece até dezembro de 2015 uma atividade designada “A Geometria Escondida nas Pinturas do Naturalismo”, desenvolvida no âmbito do Programa de Mobilidade de Educadores da Fundação Calouste Gulbenkian. O principal objetivo é “promover uma relação entre a arte e a matemática”. A matemática na pintura começa pelo formato do quadro, estende-se à composição, proporções, equilíbrio e harmonia de formas e de cores. Wittgenstein falava numa “matemática da cor” (Anotações sobre as cores, 1951) mas o mais evidente são as tensões geométricas da composição – como proponho aqui para o quadro “As Promessas”, de José Malhoa (1933).


O naturalismo é um apuramento do realismo e a composição tornou-se mais pensada e refletida. O esboço deste mesmo quadro (em baixo), segundo consta realizado diante da própria procissão, mostra uma organização bem diferente.